1 de março de 2014

PIZZA DE CHOURIÇÃO E QUEIJO BRIE - "Dia Um... Na Cozinha"







Dizem alguns que a Pizza foi inventada pelos fenícios muitos séculos antes de Cristo. 
Há rumores de que os povos da Babilónia, os egípcios e até os hebreus, também já se deliciavam com esta preciosa iguaria.

Bem... é provável que nunca se chegue à conclusão de quais são os verdadeiros inventores da Pizza. Também, não é para menos: a receita de uma base de trigo, milho, arroz ou mandioca, de formato redondo e coberta com diversos alimentos, temperos e/ou especiarias é uma idéia tão genial e, ao mesmo tempo, tão simples, que provavelmente todos os povos do mundo devem ter sua própria versão.


Discussões acerca do mérito de sua descoberta à parte, é inegável que coube aos italianos a tarefa de espalhar a deliciosa receita moderna de pizza para os quatro cantos do globo terrestre. 


pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália quando, próximo do início do primeiro milénio, surgiu o termo "Picea", na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. "Picea" indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. 
Servida com ingredientes baratos por ambulantes, a receita tinha por objectivo "matar a fome", principalmente a da parte mais pobre da população. Normalmente, a massa de pão recebia como sua cobertura o toucinho, peixes fritos e o queijo.

A fama da receita correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria de que se tem notícia, a Port'Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época tais como Alexandre Dumas, que, inclusive, citou variações de pizzas nas suas obras.






As regras da verdadeira pizza italiana (aquela conhecida a partir de 1889, com a criação do sabor margherita) – são a tradição e o minimalismo. Se vocês forem até Itália para experimentar a mais tradicional destas delícias, preparem-se para uma experiência diferente. 

Lá, além das pizzas serem um prato individual, a variedade de sabores é menor do que por cá devido ao uso de poucos ingredientes de cada vez.
É verdade que nos menus de lá vocês encontrarão a "capricciosa" (com ingredientes como funghi, alcachofra e presunto cru), a "napolitana" (com tomate, queijo mozarela e anchovas) e a "parmig­giana" (com molho de tomate, queijo parmesão e manjericão).
Além delas, há as pizzas "margherita" e "marinara" que de tão clássicas em Nápoles – grande berço da iguaria, ao sul da Itália – ganharam um certificado da União Europeia que as atesta como “especialidade tradicional garantida”.
Não podem ter a receita alterada.

No que diz respeito à massa, hoje, faz-se a massa principalmente com uma farinha chamada "doppio zero", que tem baixíssima granulação e dá leveza ao prato.
Mesmo sendo a mais cotada, há quem opte por outras soluções.
Na pizza tradicional, a massa é aberta com as mãos, nada de rolo, e não há a preocupação em deixá-la redondinha.

Aliás, afirmam os profissionais, a irregularidade é seu grande charme.

E mais: os excessos são evitados. 
Na Itália, a massa tem diâmetro máximo de 30 cm. Lá é feita para ser degustada individualmente.
Foi somente após a chegada do tomate à Europa que os napolitanos adicionaram molho e novos ingredientes à pizza e ela tornou-se a delícia de aparência próxima à que conhecemos. Mas a simplicidade prevaleceu.
Para cada pizza a mistura de insumos é mínima.
A ideia é que o sabor de cada ingrediente seja sentido por quem come. “A mistura de muitos elementos descaracteriza os sabores", afirmam os especialistas.






Chegou a 10ª edição do evento "Dia Um... Na Cozinha" que com ele traz o aroma inconfundível e os sabores inigualáveis das Pizzas.

Esta edição não tem qualquer restrição no que diz respeito aos elementos que podemos utilizar para compôr a nossa Pizza, mas assim mesmo eu optei por uma versão mais simples (mais minimalista do que costumo fazer) mas que sei que agrada aos meus convivas...

É que se me ponho a inventar, acabo por ter de a comer sozinha e a verdade é que as calorias traquinas têm apertado imenso a minha roupa durante a noite ultimamente ! 
Malvadas ! :)







Ingredientes:

Massa:


  • 300 gr. de farinha de trigo tipo 65
  • 100 gr.de farinha integral
  • 150 gr. de água
  • 50 gr. de cerveja branca
  • 50 gr. de azeite
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 saqueta de fermento granulado seco (11 gr.) 


Recheio:


  • 6 rodelas de chourição
  • 6 fatias de queijo brie
  • 2 fatias de bacon
  • 1 ovo
  • 200 gr. de queijo mozzarella
  • orégãos q.b.
  • molho de tomate q.b.
  • folhas de mangericão







Preparação da massa na Bimby:


Deite os liquidos e o sal no copo da Bimby e programe 1 minuto, temperatura 37, velocidade 2.

Adicione as farinhas e o fermento e programe 15 segundos, velocidade 6.
Depois volte a programar 1 minuto, velocidade Espiga.
Deixe a massa repousar por cerca de 30 minutos.

No fim do tempo, passe a massa para uma superficie enfarinhada e estenda-a até ficar a seu gosto.

Coloque a massa numa forma untada com um pouco de azeite (muito pouco), disponha o recheio que escolheu e leve ao forno pré-aquecido a 220º C cerca de 20/30 minutos.

Depois enfeite com folhas de mangericão.



Preparação da massa na MFP:

Coloque na cuba da máquina os elementos liquidos em primeiro lugar, depois junte os sólidos e escolha o programa de cerca de 1H30, que se chama "Massa" (dependendo da máquina).


No fim do ciclo coloque a massa numa forma untada com um pouco de azeite (muito pouco), disponha o recheio que escolheu e leve ao forno pré-aquecido a 220º C cerca de 20/30 minutos.

Depois enfeite com folhas de mangericão.



Preparação da massa de forma tradicional:


Numa tigela misture as farinhas, o açúcar, o sal e o fermento.
Disponha esta mistura numa superfície por forma a que fique como uma montanha e faça uma cova ao meio. 
Despeje nessa cova a água, a cerveja e o azeite e vá incorporando a farinha de fora para dentro. Aos poucos, vá agregando a outra parte da água até que forme uma bola (pode ser que não seja necessário usar toda a quantidade de água). 
Não sove a massa, a dica é só misturar com as mãos, delicadamente (dizem os italianos).
Cubra com um pano e deixe crescer de 30 minutos a uma hora.
Passado esse tempo amasse só um pouco a massa para lhe retirar o ar e depois abra-a a numa superfície enfarinhada (com pouca farinha) com um rolo. 
Coloque a massa numa forma untada com um pouco de azeite (muito pouco), disponha o recheio que escolheu e leve ao forno pré-aquecido a 220º C cerca de 20/30 minutos. 

Depois enfeite com folhas de mangericão.



Antes de ir ao forno



Faça a montagem da pizza na hora de a levar ao forno senão o molho irá penetrar na massa e esta ficará mole.




Acompanhámos esta Pizza deliciosa com uma manga madurinha pois adoramos o contraste entre o doce e o salgado ás refeições ! :)






Bom Apetite ! 







Fontes:

http://www.viajanteamador.com/2011/02/verdadeira-pizza-italiana.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pizza
http://cozinhadajanita.blogspot.com/2013/07/a-legitima-massa-italiana-de-pizza.html



23 de fevereiro de 2014

MOLHO PESTO






Criado em Génova, capital da Ligúria, província situada no norte da Itália, o molho pesto genovês é um molho rápido e extremamente fácil de fazer.

Tradicionalmente feito num antigo pilão, o "pestello", o Molho Pesto tem esse nome precisamente porque os ingredientes, como as folhas de manjericão, eram esmagados para a fabricação do molho.

Em italiano “pestare” significa esmagar e assim definiu-se para este molho o nome de Pesto.
Com o passar do tempo, o molho pesto conservou todos os seus ingredientes mas trocou o "pestello" pela modernidade do triturador ou mesmo do liquidificador.

O pesto, além de ser um óptimo molho para massas e lasanhas, pode ser utilizado para preparar alguns pratos fritos mas também para acompanhar um prato de carne ou de peixe.




Já perdi a conta aos vasinhos de manjericão, como este, que comprei para que ele vingasse e crescesse no meu jardim !

Não tive sorte até hoje, todos morrem passados poucos dias, pelo que algo devo estar a fazer mal e não sei o quê !

Por isso, caros leitores, todas as vossas dicas seriam benvindas de como é que um manjericão pode sobreviver na minha casa.

Sim, que eu sou especialista em matá-los, este que comprei no sábado deve começar a ficar moribundo amanhã ou depois ! :)
Tenho de começar a preparar-lhe o funeral ! lol


Ingredientes


  • 50 gramas de manjericão fresco
  • 2 dentes de alho
  • sal q.b.
  • pimenta q.b.
  • 100 ml de azeite extra virgem
  • 6 colheres de sopa de queijo parmesão ralado - cerca de 70 gramas
  • 2 colheres de sopa de queijo pecorino ralado - cerca de 30 gramas (Se você não encontrar o queijo pecorino, pode substituí-lo por mais queijo parmesão)
  • 2 colheres de sopa de pinhões - cerca de 30 gramas (ou nozes ou amêndoas)




Preparação:



Para começar, é importante lavar as folhas de manjericão mas não com água e sim com um pano húmido.

Este processo é muito importante para obter um excelente molho pesto, umas vez que as folhas de manjericão devem estar secas e também não podem estar enrugadas.



Coloque todos os ingredientes, excepto o queijo, no liquidificador.

Bata tudo lentamente até que a mistura se transforme num composto líquido e cremoso.

Neste ponto, adicione o queijo e mexa bem até que tudo fique bem misturado.

Mantenha o molho pesto no frigorífico durante 2 a 3 dias num recipiente hermético, tendo o cuidado de cobri-lo com uma camada de azeite extra virgem.


Pode-se também congelar o molho pesto em pequenos frascos e depois descongelar no frigorífico ou à temperatura ambiente.






http://www.pecadodevinho.com/a-verdadeira-receita-italiana-do-molho-pesto/


11 de fevereiro de 2014

TARTELETES RUBRAS








Vermelho é a cor da paixão, energia e vitalidade...
Impele à coragem esta tonalidade...
Desejo e atracção vestem-se de Vermelho...
Brilho nos olhos quando vejo o espelho...

Vermelho é alegria e excitação...
É dramatismo, é sedução...
Presente no "glamour" de cada olhar...
Exotismo e volúpia nos passos a dar...

Em Fevereiro domina esta Cor...
Mas todo o Ano que reine o Amor
Cor que a Aida pede p'ra sua festa brilhar...
É a Cor que levo em mão para na sua mesa pousar...





Vermelho é a minha cor preferida, embora outras hajam que me seduzem imenso também.

E como a rainha da festa do blogue "Doces em Casa" é este mês a cor vermelha, bato à porta com estas minhas tarteletes rubras que, espero, tenham um lugarzinho na mesa ! :)

Parabéns Aida, por este 2ºaniversário, muitas felicidades para o teu delicioso blogue e obrigada pelas fantásticas partilhas ! :)









Ingredientes:

Massa:
  • 100 gr. de manteiga à temperatura ambiente
  • 100 gr. de açúcar
  • 1 ovo
  • 250gr. de farinha
  • açúcar em pó q.b.






Recheio:


  • 150 gr. de açúcar
  • 2 colheresde sopa de farinha maizena
  • 2 ovos
  • 2 gemas
  • 5 decilitros de leite
  • 1 colher de café de aroma de baunilha
  • morangos e framboesas 








Preparação:

Massa:


Junte a manteiga com o açúcar, o ovo e a farinha e amasse até ficar bem ligado.

Tape e leve ao frigorífico durante cerca de 15/20 minutos.
Decorrido o tempo, coloque a massa sobre uma superfície polvilhada com farinha e, com o auxilio do rolo, estenda-a até obter uma espessura fina.





Ligue o forno a 180º C.

Recheio:


Junte o açúcar com a farinha, os ovos, as gemas e o leite. 
Leve a lume brando até engrossar.
Retire do lume, adicione o aroma a baunilha e deixe arrefecer, mexendo de vez em quando.








Unte formas de tarteletes com manteiga e forre-as com a massa.

Recheie-as com o creme já frio e leve a meio do forno a cozer cerca de 35 minutos.
Retire-as do forno e deixe arrefecer.
Cubra-as com os morangos e framboesas, decorando a seu gosto.
Polvilhe com açúcar em pó.







Bom Apetite !


Fonte: " Mulher Moderna na Cozinha - Nº 56 "

6 de fevereiro de 2014

NATUREZA - FLORES


"Fotografar é colocar na mesma linha de mira a Cabeça, o Olho e o Coração."  
(Henri Cartier-Bresson, 1994)





Porque este espaço não se resume a artes culinárias e porque eu adoro fotografia e sei tão pouco, deixo-vos com alguns registos que, espero, gostem...






























E vocês ?
O que mais gostam de fotografar ? 


Abraços,



Isabel


1 de fevereiro de 2014

SOPA DE CURGETES COM AMÊNDOA - "Dia Um... Na Cozinha"





Tenho frio.
Passou Janeiro e eu tive frio.
O Inverno implacável percorre o seu caminho e cobre com o seu manto qualquer sinal de vida que tente espreitar...
Sei que temos 4 estações e que cada uma delas tem o seu lugar entre nós bem como o seu "timing", mas a verdade é que faz-me falta do Sol de manhã à noite, o seu brilho e a sua luminosidade que absorvo quando nos contempla.
Não que não goste de chuva, não.
Acho até que ela é imperativa no planeta e que, sem ela, todos sofreríamos graves consequências no futuro.
Mas secalhar já chega, não é ?
Primavera, onde andas ?
Não demores... 






Enquanto espero conforta-me uma sopa quente e aromática que perfumou de forma inebriante a minha cozinha e o nosso olfacto...

Uma Sopa de Curgetes, com Lombardo, Caril e Amêndoas... travos que se conjugaram na perfeição e que nos surpreenderam pela positiva !
Sem dúvida, a repetir ! :)






Está já no palco a 9ª edição do "Dia Um... Na Cozinha", desta vez subordinada ao tema "Sopas de Legumes", pelo que hoje muitas sopinhas irão aparecer na blogosfera, receitas para guardar e testar, que o frio ainda prevalecerá algum tempo.





As Rainhas da receita !



Ingredientes:


  • 750 gr.de curgetes
  • 2 batatas médias/pequenas
  • algumas folhas de couve lombardo cortada em juliana
  • 1 cebola
  • 2 dentes de alho
  • 2 colheres de chá de caril em pó
  • 1 colher de azeite
  • 1 litro de água (aproximadamente)
  • amêndoa laminada q.b.
  • sal marinho q.b.
  • pimenta branca q.b.
  • queijo parmesão q.b.
  • salsa q.b.







Preparação:


Refogue a cebola picada num tacho amplo com o azeite; junte o caril em pó, as curgetes sem casca e cortadas às rodelas e as batatas descascadas, lavadas e cortadas em cubos.
Adicione cerca de meio litro de água, tempere com sal e pimenta e deixe cozer em lume médio.
Reduza a puré, junte-lhe a couve lombarda cortada em juliana e junte mais água para cozer a couve que se juntou.
Disponha a sopa em pratos, de servir, rale um pouco de queijo parmesão, cubra a superficie com amêndoa laminada e decore com salsa

Bom Apetite !






Para quem desconhece o projecto, deixo o registo do que foram as anteriores 8 edições...
Venham daí...


1ª edição - Brownies
2ª edição - Gelados
3ª edição - Saladas
4ª edição - Tartes Rústicas de Fruta (Galettes)
5ª edição - Fritattas de Legumes
6 ª edição - Crumble com Frutas da Época
8ª edição - Iguaria de Natal










19 de janeiro de 2014

BOLO ENSOPADO DE LARANJA





Este bolo é, para nós, o melhor Bolo de Laranja do Mundo, até hoje.
Não é propriamente um bolo para acompanhar um chá. 
Não é.
É antes, um bolo molhado que se come como sobremesa e com um garfo no final de uma refeição.
É um bolo rústico, simples, cheio de um sabor que tanto apreciamos por Si só. 
Sem mais nada, ele não precisa de mais nada. 

Tenho esta receita há mais de 25 anos.
Sei que mais pessoas a terão pois ela saíu numa revista de culinária super antiga e, por isso mesmo, deverá ser do conhecimento de outros.
A Mãe sempre fez este Bolo para mim e eu gostava tanto...
Adoro sumo de laranja e ainda me lembro de tanto que o bebi quando a Mãe o preparava nos meus tempos de escola.






Nós adoramos laranja, na sua essência, ou mesmo como toque noutras sobremesas ou mesmo pratos principais. 
Até a Filipa.
E, sabendo disto mesmo, o Pai colocou uma laranjeira no quintal há muitos anos atrás...antes de ter partido.

Uma laranjeira que dá lindas e sumarentas laranjas da baía, sem sementes e super docinhas.






Desta vez há unanimidade. 
Desta vez não há esquisitices.
A Laranja reúne consenso e une todos os membros da familia...

Bom... à excepção das felinas, claro ! ;)








"A Laranja é particularmente rica em vitamina C e em pectina, uma das fracções da fibra vegetal importante na regulação dos valores de colesterol. Acresce, também, o benefício de oferecer intacto o seu valor nutritivo dado que se come sempre crua.
A laranja algarvia aufere ainda de notáveis propriedades, decorrentes do facto de ser sempre consumida como produto fresco e da época e de ser proveniente duma região bastante exposta ao Sol, o que lhe confere uma maior riqueza em vitamina C.
Assim, é aconselhável o consumo de pelo menos uma laranja por dia, garante do aporte da dose diária recomendada de vitamina C, bem como de quantidade razoável de um dos melhores reguladores dos valores do colesterol.
No que se refere à frescura do sumo de laranja, parece ser evidente e manifesta a riqueza em vitamina C do sumo acabado de preparar quando comparado com outro, já preparado há 1 hora. De facto, a perda de vitamina C é significativa, sobretudo se o sumo se encontrar em contacto com o oxigénio do ar.
Curiosamente, o sumo proveniente de laranja da bacia mediterrânica, colhida madura, é mais rico de ácido ascórbico (vitamina C) do que o de fruta de regiões menos expostas ao Sol, ou colhida verde.
A quantidade de 100ml de sumo fresco de laranja fornece, em média, a dose recomendada de vitamina C para os adolescentes, para além de contribuir para o suprimento das necessidades hídricas.
A vitamina C é, no panorama da actual alimentação, uma das principais "armas" anti-oxidantes, face à presença crescente de radicais livres nos alimentos industrialmente processados."
http://www.saudepublica.web.pt/05-promocaosaude/051-Educacao/alim.laranja.htm






http://www.youtube.com/watch?v=ldXWFh123VE



Ingredientes:

BOLO:
  • 4 ovos
  • 200 gr. de açúcar
  • 125 gr. de margarina derretida
  • 125 gr. de farinha
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • raspa de 2 laranjas

CALDA:
  • 200 gr. de açúcar (usei 150 gr.)
  • 2,5 dl. de água
  • sumo de 2 laranjas





Preparação:

BOLO: 

Ligue o forno a 180º C.
Bata as claras em castelo.
Derreta a manteiga em banho-maria e depois bata-a com as gemas.
Junte o açúcar e a raspa das laranjas e mexa bem.
Misture a farinha com o fermento e peneire-os. Junte-os ao preparado anterior, envolvendo bem.
Incorpore as claras na massa.
Coloque a massa numa forma bem untada com margarina e polvilhada com farinha e leve ao forno cerca de 45 minutos ou até estar cozido (faça o teste do palito).

CALDA:

Misture a água com o açúcar e leve ao lume para ferver durante uns 5/7 minutos.
Fora do lume junte o sumo das 2 laranjas.


Regue o bolo, depois de cozido,  com esta calda quente e deixe que seja absorvida.
Deixe o bolo arrefecer e só depois o desenforme.
Enfeite a gosto.

















10 de janeiro de 2014

STROGONOFF




O Strogonoff, (do russo строганов, stroganov) é um prato originário da culinária da Rússia composto de cubos de carne bovina servidos num molho de natas. 

Desde suas origens no século XIX, o prato popularizou-se no Brasil e em países europeus e norte-americanos (que adoptaram as tiras de carne, bacon e cogumelos), sempre com imensas variações à receita original.
Existem várias explicações para o nome deste prato...
Presume-se que seja derivado do nome de algum membro da grande e importante família Stroganov, talvez Alexander Grigorievich Stroganoff ou  Odessa ou o diplomata, Conde Pavel Stroganov. Outra versão diz que o nome do prato viria de uma rica família de Veliky Novgorod, próxima a São Petersburgo, de amigos de Voltaire e influentes junto a Catarina, a Grande. 

A iguaria teria sido criada no século XIX por um cozinheiro francês que trabalhava para essa família.

Existem muitas formas de preparar o Strogonoff, ou seja, existem muitos "Strogonoff de..." mas o prato original é feito com carne bovina. 

A receita é rápida, fácil, combina muitíssimo bem com um arroz branco da Orivárzea, por exemplo ! 

Por aqui adoramos ! :)

Ingredientes:


  • 500 gr. de carne cortada em tirinhas
  • 2 cebolas pequenas picadas
  • 200 gr. de cogumelos fatiados
  • 200 ml (1 pacote) de natas Parmalat
  • 4 colheres de sopa de margarina
  • 80 ml de molho de tomate
  • 1 colher de sopa de mostarda (opcional)
  • 1 colher de sopa de ketchup
  • pimenta q.b. da Margão
  • sal q.b.
  • 1 colher de sopa de molho inglês (opcional)
  • meia chávena de chá de conhaque ou rum (opcional)





Preparação:


Derreta duas colheres  de sopa de margarina numa frigideira grande e vá fritando a carne, aos poucos em lume alto para dourar, mas sem deixar queimar. Retire a carne e reserve.
Coloque na frigideira a margarina restante e frite aí a cebola. 
Junte-lhe a carne, tempere com o sal e a pimenta, despeje o conhaque e deixe aquecer (caso tenha optado por flamejar o prato). 
Incline levemente a frigideira para que o conhaque incendeie. 
Deixe flamejar (para obtermos somente o aroma da bebida utilizada) até se apagar a chama, depois junte os cogumelos, tape a frigideira e deixe por alguns minutos. 
Acrescente o molho de tomate,o molho inglês (caso o inclua), a mostarda e o ketchup, misture bem.
Baixe o lume, torne a tapar a frigideira e deixe por cerca de 5 minutos. Incorpore delicadamente as natas  e retire do lume antes de ferver.


1 de janeiro de 2014

RABANADAS - "Dia Um... Na Cozinha"



Feliz Ano 2014 !!!


Na 8ª edição do "Dia Um... Na Cozinha", foi pedida uma "Iguaria de Natal" para coroarmos a época mais importante do ano para muitas pessoas !
O Natal foi o convidado especialíssimo deste projecto mensal, do qual todos vocês poderão participar juntando-se ao grupo acima mencionado. 

Trago neste 1º dia de 2014 as Rabanadas (decerto um dos mais tradicionais e que possivelmente aparecerá muito neste dia) por ser aquele doce que mais recordações de infância me traz, em tempos que eram de recursos parcos, dinheiro contado e pouca abundância em termos de mesa de Natal.

O Natal não era como hoje eu o vejo.
Eram outros tempos, tempos belos com árvore de Natal feita com o pinheirinho apanhado no pinhal, que se fazia quase em cima da data (onde tudo era mais belo, vivido de forma mais intensa, menos comercial), onde se acreditava que o Menino Jesus (e não o Pai Natal !) descia pela chaminé e os olhinhos brilhavam em imaginar tal quadro... e perguntava-se: "Mãe, ele não fica todo farrusco?" 
A Mãe ria, o Pai ria e, abanando as cabeças, lá arranjavam uma qualquer explicação atabalhoada em que eu piamente acreditava !
E os presentes sempre apareciam em cima do fogão, por baixo da chaminé... não por baixo da árvore de Natal, como hoje vemos acontecer.
Ah... que saudades desses belíssimos tempos... outros... tão diferentes, tão bons...

Nunca poderiam faltar as Rabanadas... 
Não se faziam sonhos de Natal, faziam-se filhozes amassadas até à exaustão por mãos sábias e fortes, mas eu preferia as Rabanadas... sempre pedia à Mãe para não esquecer e Ela nunca esquecia. :)





E fora da época natalícia, eu por vezes "fazia queixas" a uma antiga Amiga dos meus pais, muito chegada à família, dizendo "Carlota, a Mãe não faz rabanadas..."
E a Carlota, senhora já de avançada idade, "ralhava" com a Mãe, por forma a satisfazer-me e "mandava-a" fazer rabanadas para mim ! :)

As Rabanadas sempre me fazem sorrir...sempre me trazem à memória pessoas e momentos de outros tempos...distantes...felizes ! 

E o vosso Natal, como era quando eram pequeninos ? :)








Ingredientes:

  • Pão de forma cortado às fatias
  • Leite morno com açúcar e uma casca de limão
  • Ovos batidos
  • Açúcar e canela para polvilhar






Preparação:


Molhar as fatias de pão no leite morno, no qual anteriormente se colocou açúcar e uma casca de limão.
Passá-las por ovo batido e fritar em óleo bem quente.
Quando estiverem douradas, tiram-se para cima de papel absorvente.
Passam-se depois por açúcar e canela.







Vamos recordar as outras edições do "Dia Um... Na Cozinha" ?


1ª edição - Brownies
2ª edição - Gelados
3ª edição - Saladas
4ª edição - Tartes Rústicas de Fruta (Galettes)
5ª edição - Fritattas de Legumes
6 ª edição - Crumble com Frutas da Época